sobre as releituras

no histórico da banda são poucos. trata-se de uma postura identificatória que compacta e intensificao trabalho próprio.

todos temos influências diferentes o que complica uma guia. então vamos colocando idéias e absorvendo-as entre todos.

Mil horas; Why do you do it; Salir a comprar entre outras, já faziam parte das experiências que trazia comigo. hoje, Hechicera; Tempo perdido; etc. fazem parte desta nova era entre os amigos da pimentabuena. sempre relevando o toque pimentero, tentamos não copiar, e apenas representar do nosso ponto de vista a música.

sábado passado em jaguarão, aniversário da cidade...a pimentabuena tocou durante uma hora num largo das bandeiras lotado, acredito que havíam umas duas mil pessoas. falei sobre a transição política da cidade, e o envolvimento cultural da mesma. o pico forte foi quando a organização mandou três rainhas á carater subirem ao palco e dançarem conosco Fogata, graças a deus não ficaram até o fim do show.

ainda deu tempo para tocar La dueña; Tempo Perdido; e Un poco de tu miedo...

hasta pronto!

essa foto foi tirada pelo meu grande amigo jeff almeida, sei lá daonde ele se pendurou.

foi no theatro sete de abril, durante o show de estréia da banda. no próximo dia 21 estaremos comemorando um ano de pimentabuena e graças a pessoas como ele temos conseguido sobreviver no mercado voraz da música, onde a exploração e o desdém fazem parte da cultura alheia.
obrigado a todos os amigos e colaboradores que fizeram da pimentabuena uma banda respeitada na princesa do sul...

a propósito, nossa música ganha a cada dia mais espaços nas rádios brasileiras e latinas.

ESTA FOTO FOI TIRADA EM OUTUBRO DE 2007 EM PUNTA DEL DIABLO.

estávamos numa casa engolida pelo mar, a luz de velas com uma daquelas latas perdidas na década de 70 (veja lata ao fundo); as velas estão em cima de um osso de baleia, ali há uma das maiores regressões marinhas do mundo que se estende até a trilha dos concheiros na praia do hermenegildo, em sta.vitória...

sosegados com a família a espera de edward, um amigo de verdade...

no litoral uruguaio se têm uma realidade com a natureza, o mar; as cabanas e a maneira simples e rústica do povo uruguaio.
para chegar lá basta pegar a estrada do chuí, e andar uns 50 kilómetros...

gosto da fotografia, essa como outras que vc poderá ver no decorrer desta nossa nova estória foi tirada durante nossa estada em montevideo, em outubro deste ano.

os tambores que aparecem ao fundo são da corda de candombe jacinto vera, um bairro intrínseco da capital uruguaia onde as raízes culturais saltam a flor da pele.

nesta ocasião estiveram conosco o chico e o alex da moviola filmes, levantavam as últimas filmagens do documentário pimentabuena.

hoje acordei cedinho para atualizar o blog e o site da pimentabuena, fui pra rua para distribuir uns convites e me deparei novamente com todos os estabelecimentos fechados.
chegando em casa liguei a radiocom e escutei algumas programações culturais onde os ingressos e os couveres artísticos variavam entre um e dois reais.
a conclusão que tirei desta manhã desconstructiva é de que, o desenvolvimento jamais vai chagar em nossa cidade enquanto as pessoas acordarem para o mundo depois das dez da manhã e os artistas se prostituirem e dividirem o mercado esquecendo de elevar o seu valor, fazemos todos parte dessa grande palhaçada, artistas; donos de estabelecimentos; e clientes.
enquanto as pessoas gastam absurdos comprando celulares ou outras bobagens que as entitulam como pessoas de status, seguiremos empobrecidos interiormente.
há dinheiro para supéfulos e promíscuos, mas não há dinheiro para cultura..
salve-se quem puder.
não temos preço!!

olá pimenteros de plantão, quem lhes escreve é o vicentepimentero, que além de vocalista e compositor da pimentabuena escreve crônicas e receitas, a partir de agora este será nosso portal de comunicação, um grande abraço!!